quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Procuradoria Geral da República quer manter Sergio Cabral e esposa presos

O Ministério Público Federal (MPF) manifestou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que o ex-governador Sérgio Cabral, sua mulher, Adriana Ancelmo, e os réus José Orlando Rabelo e Paulo Fernando Magalhães Pinto devem continuar sob prisão preventiva sem o benefício da prisão domiciliar. Denunciados a partir da Operação Calicute, eles respondem pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa e, no caso de Cabral, por corrupção passiva (processo 0509565-97.2016.4.02.5101).

Os quatro habeas corpus terão o mérito julgado pela 1ª Turma na sessão desta quarta-feira, 14 de dezembro. Para o Núcleo de Combate à Corrupção, a prisão preventiva segue necessária para garantir a ordem pública, devido à gravidade dos crimes e ao receio de reiteração dos delitos praticados desde 2007.

 O MPF considera que a manutenção da prisão de Cabral é a única forma de interromper os crimes de lavagem de dinheiro e desmantelar a organização criminosa.

A prisão preventiva de Adriana Ancelmo também foi defendida, pois as investigações atestam que ela tem posição central na organização liderada por Cabral, como uma das principais responsáveis por ocultar recursos recebidos indevidamente, por meio do escritório Ancelmo Advogados e da aquisição de verdadeira fortuna em joias. 

Nenhum comentário: