Na resposta ao núcleo Afro do PMDB-RJ, a Secretaria de
Comunicação da Presidência da República informou que o Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil está ciente de que “há interpretações
negativas” quanto ao conteúdo da campanha e está em conversação para dar o melhor
encaminhamento possível. A Secretaria de Comunicação também ressaltou que a
campanha busca mobilizar a sociedade para a segurança no trânsito e prevenir o
número de acidentes.
O PMDB fluminense foi o primeiro do país a pedir
oficialmente a remoção da campanha, encaminhando um comunicado ao ministro dos
Transportes, Maurício Quintella Lessa; ao presidente nacional do PMDB, Romero
Jucá; e à secretária nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,
Luislinda Valois. Segundo o PMDB-RJ Afro, o pedido se justificava porque
negros, mulheres e jovens estariam sendo “desqualificados” pelo conteúdo dos
cartazes, que trazem frases como “Quem faz trabalhos voluntários”, “Quem
resgata animais na rua” e “O melhor aluno da sala” com o complemento “pode
matar”.
Além da retirada dos cartazes, o PMDB Afro-RJ solicitou que
uma nova campanha de conscientização seja veiculada no mesmo espaço e no mesmo
período de tempo como forma de reparação.
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