Ao deixarem o encontro, Luciano e Maria Helena comungaram da
mesma opinião e detectaram que realmente seria um prejuízo incalculável para os
municípios, mais ainda para os do interior, que na maioria dos casos são de
menor porte e, consequentemente, arrecadam menos.
Pesquisa realizada pela
própria FIRJAN aponta que caso haja realmente o ‘bloqueio’ dos incentivos
fiscais, nove entre dez empresas já planejam fazer demissões. E pior: metade
delas encerraria suas atividades.
No encontro, a FIRJAN se mobilizou para fazer os gestores
compreenderem que é fundamental sensibilizar deputados com atuação em seus
municípios e região para que defendam a manutenção dos incentivos. Projetos
ligados ao tema continuam tramitando na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado
do Rio de Janeiro).
“Diversas cidades passaram por uma verdadeira transformação
com a política de incentivos fiscais. Devemos compreender que incentivos
fiscais não são sinônimos de renúncia de receita. Essa política, ao atrair
empresas, aumenta a receita de cidades e estado”, colocou o presidente Estadual
da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa, ressaltando a necessidade de os municípios
se unirem para defender a continuidade da política que gerou emprego, renda e
aumento da arrecadação nos últimos anos.
Também participaram: Joel Wermelinger, presidente Regional da
FIRJAN; Manoela Peres, prefeita de Saquarema; Carlos Vilela, prefeito de
Queimados; Lucimar Cristina Ferreira, prefeita de Paracambi; Renato Bravo,
prefeito de Nova Friburgo; e Luiz Martins, deputado estadual (PDT).
“Cabe a nós
acionarmos nossos representantes e tentarmos modificar esse panorama, que
promete ser sombrio para os municípios, haja vista o fato de que haveria muito
desemprego. Tenho certeza que todos saem daqui imbuídos na defesa da manutenção
dos incentivos fiscais”, declarou Luciano Batatinha.
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