Professores mediadores atenderão alunos com necessidades
especiais
A Prefeitura de Cordeiro, por intermédio da Secretaria de
Educação, adotou uma atitude pioneira e bastante elogiada pela opinião pública
ao contratar, através de um Processo Seletivo Simplificado, 15 professores
mediadores que irão trabalhar nas Unidades Escolares do Município, auxiliando
os professores docentes nos serviços da educação inclusiva com alunos
portadores de necessidades especiais.
Estatísticas idealizadas pela Coordenadoria Pedagógica de
Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação, sob liderança da
professora Laís Prata, a Rede Municipal de Ensino conta atualmente com 56
alunos que necessitam de um acompanhamento mais personalizado e um atendimento
especializado para obterem sucesso na aprendizagem, além de adquirirem
oportunidades para progredir nos estudos e participar da sociedade de forma
plena.
Segundo Laís Prata, a Secretaria de Educação de Cordeiro deu
um passo importante e marcou um momento histórico na educação pública da
cidade. “É extremamente necessário acreditar que a Educação Inclusiva é uma
realidade. Estamos caminhando para que nossas crianças portadoras de
necessidades especiais sejam atendidas dignamente nas escolas públicas”,
enfatizou a professora.
O secretário de Educação, professor Luiz Antonio Cavalheiro,
entende que a inclusão não é uma utopia como muitos insistem em acreditar. Ao
contrário, ele defende que é fundamental a união de forças para que todos os
profissionais do segmento trabalhem pela educação dessas crianças, especialmente para que elas tenham a possibilidade de aprendizagem que muitos
ainda desconhecem.
“Vejo que cada uma, ao seu jeito, pode avançar nos estudos e
mostrar ser capaz de estar inserida na sociedade. Precisamos fazer ainda mais,
porém, em menos de seis meses de gestão já demos um passo bastante
significativo nesta área”, garante Luiz Antonio.
Vale reafirmar que a Educação Inclusiva trabalha a
diversidade inerente à espécie humana, buscando perceber e atender às
necessidades educativas especiais de todos os alunos, em salas de aulas comuns,
num sistema regular de ensino e de forma a promover a aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal de todos. Os mediadores, assim denominados por terem se
especializado para o atendimento a estas crianças, possuem amplo currículo que
inclui o domínio de LIBRAS (linguagem brasileira de sinais) – utilizada para
que crianças com deficiência auditiva se comuniquem mais facilmente – entre
outros cursos que fazem da inclusão dos educandos com deficiência (intelectual,
física, auditiva, visual e múltipla), transtorno global do desenvolvimento
(TGD) e altas habilidades, uma possibilidade real, que agora tem contornos
positivos nas escolas.
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