segunda-feira, 26 de junho de 2017

Moro condena Palocci a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma,  Antonio Palocci foi condenado a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foi determinada multa de R$ 808,6 mil.

Palocci está preso desde 26 de setembro de 2016. Foi detido na 35ª fase da operação Lava Jato, a Omertà. De acordo com Moro, o petista deverá continuar sob custódia mesmo que recorra da decisão.

No mesmo processo, também foram condenados:

. Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: corrupção ativa e lavagem de dinheiro (12 anos, 2 meses e 20 dias) 

. João Santana, marqueteiro: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

. Mônica Moura, , empresária: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

. João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT: corrupção passiva (6 anos de prisão) 

. Renato de Souza Duque, ex-gerente da área internacional da Petrobras: corrupção passiva (5 anos e 4 meses de prisão) 

. Eduardo Costa Vaz Musa, ex-presidente da Sete Brasil: corrupção passiva (5 anos e 4 meses de prisão) 

. José Carlos de Medeiros Ferraz, ex-diretor de área de serviços da Petrobras: corrupção passiva (6 anos de prisão) 

. Hilberto Mascarenhas, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão)

. Fernando Migliaccio da Silva, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

. Luiz Eduardo da Rocha Soares, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

. Olívio Rodrigues Júnior, doleiro: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

. Marcelo Rodrigues, doleiro: lavagem de dinheiro (7 anos e 6 meses de prisão) 

Por terem feito delação premiada com o MPF, Mônica, Santana, Marcelo Rodrigues, Olívio Rodrigues, Soares, Migliaccio, Mascarenhas, Ferraz, Musa, Duque, e Odebrecht terão suas penas substituídas pelos termos de seus acordos. 

Outros dois réus no processo, o ex-assessor de Palocci Branislav Kontic e o ex-executivo da Odebrecht Rogério Santos Araújo foram absolvidos.

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