domingo, 9 de julho de 2017

Volume de exportações do setor de moda de Friburgo e região registra 29% de crescimento

Além de aumentar as vendas para importantes parceiros comerciais, Centro Norte fluminense ganhou novas empresas exportadoras, que passaram de 63 em 2015 para 70 em 2016

Levantamento divulgado pelo Sistema FIRJAN mostra que o Centro Norte Fluminense teve aumento nas exportações dos setores têxtil, confecção e calçados no último ano. Foi registrado um acréscimo de 29% em termo de volume, que se traduz em uma quantidade exportada que passou de 12,5 toneladas em 2015 para 15,5 toneladas em 2016. Nesse mesmo período houve aumento do número de empresas exportadoras na região, de 63 para 70.

Os números de vestuários de malha (moda praia, lingerie e fitness) subiram 25% em receita e 49% em volume. Foram duas toneladas exportadas a mais nesses segmentos, que representam quase a metade do total exportado pela região. O aumento também foi registrado em grandes parceiros comerciais: 43% para Estados Unidos e 213% para Holanda.

O valor total gerado pelas exportações variou de US$ 1,2 milhão em 2015 para US$ 1 milhão em 2016. O que, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região (Sindvest), pode ser explicado pelo aquecimento do mercado interno, o cenário internacional adverso e a volatilidade do dólar. “As grandes lojas brasileiras estão importando menos e comprando mais nos Arranjos Produtivos Locais, sendo assim nosso produto está sendo bastante absorvido pelo mercado nacional. Mesmo assim, continuamos tendo esforços voltados para a exportação, tanto que aumentamos a quantidade de produtos vendidos para outros países”, explica o empresário Marcelo Porto.

Ele conta ainda que o comportamento de consumo está mudando, e grandes consumidores como EUA e Europa estão buscando produtos que sejam mais personalizados e com identidade própria, no nosso caso, com cara de Brasil.

Outro destaque do vestuário de malha foram as exportações do que o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços classifica como “camiseiros, blusas, blusas-camiseiros, de malha, de uso feminino” que incrementaram 191% em 2016. As vendas de roupas desportivas e de banho tiveram aumento nas exportações em 19% em termos de valor. Segmentos que são, justamente, os que mais transparecem o DNA tupiniquim nas peças, com design, modelagem e colorido bem brasileiros.

A moda do Rio de Janeiro verdadeiramente remete ao estilo de vida carioca, é reconhecida mundialmente com peças que possuem alma”, garante Ana Carla Torres, coordenadora de desenvolvimento setorial da Cadeia da Moda do Sistema FIRJAN.

Selo de Originalidade

Para consolidar essa identidade, recentemente o Sistema FIRJAN lançou a marca Moda Rio. Esse movimento tem o objetivo de valorizar tudo o que for criado pela cadeia da moda do Rio, destacando o lifestyle carioca, a criatividade e o papel do estado como vitrine fashion para o país e o mundo.

A ideia é que a marca Moda Rio seja utilizada por todos os atores do setor, para agregar valor aos produtos feitos aqui no estado, potencializando a energia, animação criatividade e estado de espírito da moda do Rio de Janeiro. Moderna, prática e simples, a marca pode ser usada, por exemplo, em eventos, vitrines de lojas e tags junto às etiquetas das peças comercializadas. Essa é mais uma forma de contribuir para a geração de negócios das empresas fluminenses.

Para saber mais sobre o Moda Rio, as formas de uso da marca e ter acesso aos arquivos para download, acesse o site www.movimentomodario.com.br.

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