segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Mesmo presos, deputados da Alerj continuam recebendo salário e benefícios

No último dia 16 de novembro, a prisão de três deputados do MDB na Operação Cadeia Velha completa um ano, sem que o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tenha realizado uma reunião sequer. O pedido de cassação de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foi feito logo após a ação da força-tarefa, mas não andou.

O gasto público com o salário dos emedebistas e de seus funcionários já chega a R$ 6,6 milhões, de acordo com levantamento feito pelo G1. O cálculo exclui benefícios como bolsa-escola e auxílio alimentação.

Os parlamentares presos continuam recebendo seus salários, de R$ 25.322,25. Juntos, depois de um ano, custaram R$ 911 mil aos cofres públicos. Os gabinetes dos presos também seguem funcionando. São 20 funcionários em cada um deles, num total mensal de R$ 160.516,82.

Uma reunião para discutir cassações foi marcada para o próximo dia 22, segundo o presidente do Conselho de Ética, André Lazaroni (MDB).

A denúncia narra que eles se aproveitavam dos cargos para enriquecimento pessoal e fortalecimento político, em troca de vantagems ou blindagem de grupos econômicos que pagavam propina. Picciani, Paulo Melo e Albertassi negam todas irregularidades.

Eles são acusados de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais. O MPF denuncia que a organização criminosa funciona na Alerj desde a década de 1990.

A ALERJ envergonha os fluminenses ao taparem o sol com a peneira diante desse absurdo - políticos presos senso tratados como se nada tivesse acontecido e gerando despesas e mais despesas aos cofres públicos. Isso é uma VERGONHA!

Com informações do Portal G1

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