Nesse cenário, a expectativa positiva dos industriais – a
frente, inclusive, da média nacional – é puxada pelo mercado de exportação. O
destaque ficou com o segmento de vestuário e acessórios. “Esse segmento que tem
papel importante na economia regional, principalmente na produção de lingerie e
moda fitness com vocação exportadora”, assinala o presidente da Firjan na
Região Centro-Norte Fluminense, Carlos Eduardo de Lima. O empresário explica
que empresas que investem em exportação tem mais flexibilidade em momentos de
crise, quando a demanda interna ainda está baixa.
Com esperança de crescimento significativo nas exportações,
a indústria deve comprar mais matéria-prima e prevê estabilidade no número de
funcionários.
O único ponto em que a região aparece pessimista no estudo é
quanto aos investimentos. O que, segundo a analista de Estudos Econômicos da
Firjan, Júlia Pestana, é natural tendo em vista os cenários estadual e
nacional. “Em um primeiro momento, as empresas começam a retomar o ritmo da
produção e proporcionalmente utilizar mais de sua capacidade instalada, e à
medida que vão percebendo que estão conseguindo escoar a produção decidem por
aumentar essa capacidade com novos investimentos. Outro fator importante é a
recuperação efetiva da situação financeiras das empresas, que foi afetada pelo
longo período de crise dos últimos anos”, explica.
Na pesquisa, os empresários apontam como principais entraves
para a atividade industrial a elevada carga tributária, a falta de capital de
giro e a demanda interna insuficiente. Lista que indica os desafios para os
próximos governos, tanto no âmbito federal, como estadual.
A nova edição da pesquisa ‘Retratos Regionais: Cenário
Econômico’, com dados econômicos do cenário internacional, do Brasil, estado do
Rio e regiões fluminenses, pode ser assistida na íntegra através do Youtube
Live. O link de acesso AQUI
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