Como o clima fica propício para a transmissão de vírus e
para a proliferação de fungos e bactérias, a primeira dica é evitar
aglomerações. A pneumologista Maria Luiza Dórea, do Hospital Universitário da
Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), destaca que, nesta época do ano,
pessoas com doenças crônicas relacionadas ao tabagismo, por exemplo, costumam
sofrer mais. Outros exemplos são os que convivem com asma e rinites, pois a
poluição do ar fica agravada no Outono.
Para diminuir os sintomas destas doenças, existem cuidados
básicos. “As pessoas com baixa imunologia devem evitar ficar em ambientes muito
fechados e aqueles que têm uma patologia, como os asmáticos, precisam usar a
medicação adequada e de forma correta, sem sessar. No caso das viroses, a
maioria pode ser evitada com vacinação, inclusive oferecida pelo SUS, especialmente
para os doentes crônicos. Quanto mais vacinado, melhor é.”, alerta a
pneumologista.
Não se automedicar é outra dica relevante. “Em casos de
sintomas ligados a estas doenças, o melhor é procurar um posto de saúde para
investigar a situação. Só um profissional de saúde pode indicar a melhor
medicação e a dose adequada tanto para doenças respiratórias, quanto para
alergias e viroses”, explica Maria Luiza Dórea.
Os sintomas de doenças típicas do Outono costumam
desaparecer em até 7 dias.
O outono chega ao fim no dia 20 de junho dando lugar ao
Inverno.
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