"Nosso sistema previdenciário está quebrando antes de a
população envelhecer. O déficit aumenta em golfadas de R$ 40 bilhões por ano. O
Brasil vai explodir muito rapidamente do ponto de vista fiscal. Não é uma
ameaça, é uma projeção. Esta bola está com o Congresso" - declarou.
Guedes destacou que os parlamentares devem buscar
protagonismo no debate da Previdência. Ao ouvir as ressalvas que alguns
senadores fazem à proposta, ele disse que o seu papel é apresentar o quadro
geral, mas cabe aos representantes eleitos fazerem as alterações que
considerarem justas.
Atualmente, a Previdência funciona num regime de repartição:
os trabalhadores em atividade financiam os aposentados do presente, e terão as
suas aposentadorias financiadas pelos trabalhadores do futuro.
"Eu venho para ajudar, acho que tenho algumas ideias
interessantes, mas se o presidente não quiser e o Congresso não quiser, eu não
vou obstaculizar o trabalho dos senhores. Voltarei para onde sempre estive. Eu
tenho uma vida fora daqui. Vai ser um prazer ter tentado, mas não tenho apego
ao cargo" — afirmou o ministro.
O ministro, apesar disso, destacou que não cometeria a
“irresponsabilidade” de abandonar o governo na primeira derrota. Ele disse que
seu papel é “servir” e que, “se ninguém quiser o serviço”, ele não vai “brigar
para ficar”.
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