De acordo com o MPRJ, houve pagamento
de propinas e doações não declaradas à Justiça Eleitoral para a campanha de
Pezão, em 2014. A arrecadação do dinheiro era
encabeçada por Sérgio Cabral, com o objetivo de garantir a permanência de seu
grupo político à frente do Executivo fluminense.
Em troca das propinas e das
doações de campanha, segundo os promotores Pezão autorizou um aditivo nas obras
de construção da Linha 4 do Metrô do Rio, em 2015, que elevariam o custo das
obras em R$ 852 milhões e beneficiariam empresas como a Odebrecht.
A condenação dos cinco réus e a concessão de liminar para
decretar a indisponibilidade de bens de Pezão, Renato Barbosa, Hudson Braga e
da Prole Serviços de Propaganda Ltda. até o valor total de R$ 81,2 milhões
cada, correspondente aos R$ 20,3 milhões recebidos ilicitamente por conta da
campanha a Governador do Estado de Pezão, em 2014, acrescido de três vezes este
valor (R$ 60,9 milhões), a título de multa, explicou MPRJ.
Com informações da Agência Brasil
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