segunda-feira, 14 de março de 2016

Escola adota projeto das crotalárias da Secretaria de Meio Ambiente de Cordeiro

Em contrapartida, primeiros plantios em áreas públicas sofrem depredações

Na última quarta, 9, a Secretaria de Meio Ambiente de Cordeiro, atendendo a uma solicitação da direção do Colégio Dr. Paulo César Queiroz Faria, realizou atividade de educação ambiental com alunos da escola da rede privada de ensino, em parceria com a ONG Ser da Terra.


Ao tomarem conhecimento do projeto que prevê o plantio das crotalárias para combater o Aedes aegypti, lançado esta semana pela secretaria e pela ONG, alunos do terceiro ano e professores decidiram criar um projeto escolar denominado “Mosquito odioso X Libélula do bem” e realizaram plantio de sementes da espécie em canteiro no interior da escola. As sementes foram fornecidas pelos parceiros idealizadores.

Os alunos vão utilizar um diário para registrar o processo de crescimento das plantas, que atraem as libélulas, predadores do mosquito e das larvas do Aedes aegypti, que transmite a dengue e outras doenças.

Depois do plantio, o secretário de Meio Ambiente, Paulo Araújo, e o representante da ONG Ser da Terra, Mateus Barros, fizeram explanações sobre a importância do plantio da crotalária, sobre o projeto do Ecoponto de reciclagem de lixo e sobre a preservação da água, com distribuição de material gráfico.

Na contramão

Lamentavelmente, as primeiras mudas de crotalária plantadas na cidade, nos canteiros dos jardins da Praça Rodolfo Gonçalves, foram arrancadas, num ato de vandalismo e depredação, apesar de terem sido plantadas para auxiliar no combate à dengue e revitalizar a ornamentação do local.

Paulo Araújo relata que a situação se repete, já que mudas do projeto de reflorestamento urbano Onda Verde também foram arrancadas na mesma praça, pouco tempo depois de serem plantadas. Segundo o secretário, não há como melhorar a qualidade ambiental e visual do local sem o apoio da comunidade. “Os moradores do bairro Rodolfo Gonçalves merecem uma praça melhor, mas por culpa de uma minoria anônima não podemos dar continuidade aos projetos”, afirma o secretário.

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