Com os votos favoráveis de 367 deputados, 137 contrários e 7
abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório
pró-impeachment e autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da
República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
A sessão foi tensa, iniciada com princípio de tumulto. Cada
voto dos 511 deputados – estavam ausentes os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e
Clarissa Garotinho (PR-RJ) - foi pontuado com comemorações de cada lado.
O voto
de número 342, mínimo para garantir o julgamento pelo Senado, foi do deputado tucano Bruno Araújo, de Pernambuco, que foi celebrado à
exaustão pelos partidários do impeachment, que tiveram apoio de deputados de 22
partidos.
Apenas Psol, PT, e PCdoB não deram votos a favor do impedimento da
presidente Dilma. Dentre estes, o deputado Glauber Braga.
Se abstiveram de votar, os deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), Vinícius Gurgel (PR-AP), Beto Salame (PP-PA), Gorete Pereira (PR-CE), Sebastião Oliveira (PR-PE), Mário Negromonte Jr. (PP-BA) e Caca Leão (PP-BA).
A sessão de votação durou cerca 6 horas, mas todo o processo
de discussão e votação do impeachment, iniciada na sexta (15) durou cerca de 53
horas.
No Senado
Agora, o parecer que recomenda a investigação contra a
presidente Dilma segue para o Senado. Lá, será constituída uma
comissão especial para decidir se convalida, ou não, o pedido de abertura de
investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do
cargo e julgada pelo Senado. Uma eventual condenação, que depende do aval de
2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito
anos.
Com informações da Câmara Federal
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