segunda-feira, 18 de abril de 2016

Câmara aprova abertura de processo de impeachment de Dilma com 367 votos a favor e 137 contra

Com os votos favoráveis de 367 deputados, 137 contrários e 7 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório pró-impeachment e autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade. 

A sessão foi tensa, iniciada com princípio de tumulto. Cada voto dos 511 deputados – estavam ausentes os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Clarissa Garotinho (PR-RJ) - foi pontuado com comemorações de cada lado. 

O voto de número 342, mínimo para garantir o julgamento pelo Senado, foi do deputado tucano Bruno Araújo, de Pernambuco, que foi celebrado à exaustão pelos partidários do impeachment, que tiveram apoio de deputados de 22 partidos. 


Apenas Psol, PT, e PCdoB não deram votos a favor do impedimento da presidente Dilma.  Dentre estes, o deputado Glauber Braga.


Se abstiveram de votar, os deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS), Vinícius Gurgel (PR-AP), Beto Salame (PP-PA), Gorete Pereira (PR-CE), Sebastião Oliveira (PR-PE), Mário Negromonte Jr. (PP-BA) e Caca Leão (PP-BA).

A sessão de votação durou cerca 6 horas, mas todo o processo de discussão e votação do impeachment, iniciada na sexta (15) durou cerca de 53 horas.

No Senado

Agora, o parecer que recomenda a investigação contra a presidente Dilma segue para o Senado. Lá, será constituída uma comissão especial para decidir se convalida, ou não, o pedido de abertura de investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do cargo e julgada pelo Senado. Uma eventual condenação, que depende do aval de 2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos.

Com informações da Câmara Federal

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