Seguindo determinações da Secretaria de Estado de
Agricultura e Pecuária, por intermédio da Superintendência de Defesa
Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, servidores da Secretaria de
Agricultura de Macuco alertam os produtores rurais do município, em particular
os pecuaristas da bovinocultura, sobre o início da Campanha de Vacinação contra
a Febre Aftosa, realizada durante o mês de maio. Até o dia 31, todos os bovinos
devem ser vacinados, independentemente da idade.
De acordo com as autoridades sanitárias, o produtor rural
precisa fazer a sua parte e defender a sanidade do rebanho bovino do estado,
comprometendo-se, entre os dias 1º e 31 de maio, com a primeira etapa da
vacinação contra a aftosa. Os proprietários de animais, bovinos e bubalinos de
todas as faixas etárias, inclusive os recém-nascidos, devem retirar as doses
nas lojas autorizadas e depois da vacinação, obrigatoriamente, informar o
procedimento, apresentando a declaração de vacinação nos Núcleos Regionais de
Defesa Agropecuária ou Postos Municipais.
Conforme a legislação estadual, produtores que não vacinarem
ou imunizarem seus rebanhos serão advertidos e podem até mesmo receber uma
multa, além de ficarem impedidos de vender ou transportar o rebanho. Além disso,
a detecção da doença em uma propriedade obriga o imediato isolamento da região,
as fronteiras com outros estados são fechadas e, em alguns casos, todo o
rebanho pode ser sacrificado.
Um ponto positivo para os pecuaristas fluminenses é o fato
de o Estado do Rio de Janeiro estar há 19 anos sem registrar casos da doença em
seu rebanho. Ou seja, com status de área livre de aftosa. Para a manutenção
desse status, no entanto, é necessária a obtenção de índices vacinais acima de
90%. Técnicos da Secretaria de Agricultura de Macuco orientam os produtores a
adquirir a vacina em lojas agropecuárias autorizadas.
A febre aftosa é uma doença infecciosa com alto poder de
contágio. Causa febre, inquietação, salivação, dificuldade de mastigar e
engolir alimentos, tremores e aftas na boca e nos pés dos animais. O incômodo
leva à queda na produção de leite e carne. O vírus pode ser transmitido pela
baba do animal e os sintomas são febre alta e perda do apetite, seguidos de
aftas na boca, gengiva ou língua e, principalmente, feridas nos cascos ou nos
úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande
dificuldade para se alimentar e se locomover, em razão das feridas nos cascos.
No Brasil, a prevenção da doença é feita através de vacina
obrigatória aplicada de seis em seis meses, a partir do terceiro mês de vida do
animal. As recomendações do fabricante com relação à dosagem, prazo de
validade, modos de conservação, entre outros aspectos da vacina, devem ser
obedecidas. “Nosso município possui pecuaristas extremamente responsáveis com
seus rebanhos e certamente obedecerão ao chamado para essa importante
campanha”, acredita o prefeito Félix Lengruber.
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