quarta-feira, 25 de maio de 2016

Produtores macuquenses devem vacinar rebanhos contra aftosa

Campanha já foi iniciada e estado está há 19 anos livre da doença

Seguindo determinações da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária, por intermédio da Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, servidores da Secretaria de Agricultura de Macuco alertam os produtores rurais do município, em particular os pecuaristas da bovinocultura, sobre o início da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, realizada durante o mês de maio. Até o dia 31, todos os bovinos devem ser vacinados, independentemente da idade.

De acordo com as autoridades sanitárias, o produtor rural precisa fazer a sua parte e defender a sanidade do rebanho bovino do estado, comprometendo-se, entre os dias 1º e 31 de maio, com a primeira etapa da vacinação contra a aftosa. Os proprietários de animais, bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias, inclusive os recém-nascidos, devem retirar as doses nas lojas autorizadas e depois da vacinação, obrigatoriamente, informar o procedimento, apresentando a declaração de vacinação nos Núcleos Regionais de Defesa Agropecuária ou Postos Municipais.

Conforme a legislação estadual, produtores que não vacinarem ou imunizarem seus rebanhos serão advertidos e podem até mesmo receber uma multa, além de ficarem impedidos de vender ou transportar o rebanho. Além disso, a detecção da doença em uma propriedade obriga o imediato isolamento da região, as fronteiras com outros estados são fechadas e, em alguns casos, todo o rebanho pode ser sacrificado.

Um ponto positivo para os pecuaristas fluminenses é o fato de o Estado do Rio de Janeiro estar há 19 anos sem registrar casos da doença em seu rebanho. Ou seja, com status de área livre de aftosa. Para a manutenção desse status, no entanto, é necessária a obtenção de índices vacinais acima de 90%. Técnicos da Secretaria de Agricultura de Macuco orientam os produtores a adquirir a vacina em lojas agropecuárias autorizadas.

A febre aftosa é uma doença infecciosa com alto poder de contágio. Causa febre, inquietação, salivação, dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores e aftas na boca e nos pés dos animais. O incômodo leva à queda na produção de leite e carne. O vírus pode ser transmitido pela baba do animal e os sintomas são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, gengiva ou língua e, principalmente, feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e se locomover, em razão das feridas nos cascos.

No Brasil, a prevenção da doença é feita através de vacina obrigatória aplicada de seis em seis meses, a partir do terceiro mês de vida do animal. As recomendações do fabricante com relação à dosagem, prazo de validade, modos de conservação, entre outros aspectos da vacina, devem ser obedecidas. “Nosso município possui pecuaristas extremamente responsáveis com seus rebanhos e certamente obedecerão ao chamado para essa importante campanha”, acredita o prefeito Félix Lengruber.

Nenhum comentário: