segunda-feira, 4 de julho de 2016

Secretaria de Saúde de Macuco faz alerta sobre diabetes

O Dia Nacional do Diabetes acontece sempre em 26 de junho. A data foi escolhida para alertar a população sobre os males causados pelo diabetes, uma doença perigosa que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, como confirmam os dados obtidos pelo Ministério da Saúde.

O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina (um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue) ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Assim, o nível de glicose no sangue fica alto, a denominada hiperglicemia. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

No que se refere ao Diabetes Tipo 1, este é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias e os cuidados devem sempre ser mantidos para amenizar os problemas.

Já no Diabetes Tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há uma incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens.


Segundo a doutora Geziani Gomes, da Coordenação de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Macuco, os sintomas físicos mais comuns dessa patologia são a fome excessiva, associada à perda de peso, muita sede, vontade de urinar, dores nas pernas e má circulação. O diagnóstico precoce faz toda a diferença, por isso é importante a realização de exames periódicos para a verificação dos níveis de glicose no sangue.

Se o diabetes não for tratado adequadamente podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, impotência sexual, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Porém, se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal. É fundamental que o paciente faça o tratamento, pois, dessa forma, vai ter qualidade de vida normal”, explica Geziani.

Nenhum comentário: