Na sexta-feira, 18, uma grande passeata ganhou as ruas de
Cordeiro com crianças, jovens, educadores e lideranças públicas. A proposta da campanha intitulada ‘Faça
Bonito, proteja nossas crianças e adolescentes’ é estimular, sensibilizar,
informar e convocar a sociedade a defender os direitos sexuais de crianças e
adolescentes. Segundo Letícia Reis, secretária de Assistência Social, é preciso
garantir às crianças e adolescentes segurança e proteção, para que cresçam
livres de qualquer tipo de abuso.
Durante a concentração na Praça Coronel Antônio Pinto,
manifestantes portavam cartazes e faixas para despertar a conscientização da
população e também promoveram panfletagem no centro da cidade, com mensagens em
defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Em seguida, todos se dirigiram
ao Parque de Exposições Raul Veiga, onde as autoridades se pronunciaram em
apoio à causa.
Após a leitura do ‘Texto Base’, feita pela secretária
Letícia Reis, relatando a história do ‘Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes’, as vereadoras Beth do Postinho e Fabíola
Bianchini discursaram em nome do Poder Legislativo. Fabíola é autora da lei que
instituiu no município o ‘Maio Laranja’, criada exatamente para marcar os
debates sobre o tema em questão.
Coordenador do CREAS (Centro de Referência Especializado de
Assistência Social), Robson Cordeiro foi feliz ao dizer que não havia motivos
para comemorações e sim para discussões amplas e responsáveis sobre a
necessidade de manter resguardados os direitos infantis. Na mesma diretriz, a
vice-prefeita Maria Helena declarou que é necessário diálogo franco e muito
comprometimento. “O tema é delicado e grave. Precisa ser tratado com coragem e
rigor. Nossas crianças merecem respeito”, disse Helena, lembrando que polícia,
Ministério Público e Disque 100 devem ser acionados.
Por fim, o prefeito Luciano Batatinha ratificou a missão do
poder público, a necessidade de promover a campanha e abraçar a causa de
crianças e adolescentes, especialmente das vítimas. “É preciso não ter vergonha
de denunciar. Geralmente as vítimas são ameaçadas, mas o serviço é sigiloso.
Caso não haja essa atitude, essa criança poderá estar condenada para o resto da
vida. Faça a sua parte”, orientou.
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