Na mesma ACP, o ex-governador, Anthony Garotinho, foi
condenado e se tornou inelegível, também por oito anos, em decisão confirmada
em segunda instância em julho do ano passado. O casal foi acusado pelo MPRJ de
participar de esquema que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria Estadual de
Saúde, entre novembro de 2005 e abril de 2007. Na época, o Estado era governado
por Rosinha, tendo Garotinho como secretário estadual de Governo. A condenação
ocorre pela contratação ilícita da Fundação Pró-Cefet para a gestão do projeto
‘Saúde em Movimento’, que custou R$ 234 milhões aos cofres públicos. Segundo a
Justiça, o contrato só foi possível porque, enquanto secretário, Garotinho
intercedeu para que fosse rompido um contrato então em vigor com a Fundação
Escola de Serviço Público (Fesp), que administrava o projeto, abrindo caminho
para o acordo fraudulento com a Pró-Cefet.
Na
sentença, aponta o magistrado que Rosinha Matheus concorreu na prática de atos
como a dispensa indevida de licitação e a frustração da licitude de concurso
público, em desrespeito à Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92).

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